sorrow, de saskia

fecha-se a noite, e a espera é a pedra que me afaga os passos…
Livro de Horas, de Saskia

Posted by musalia at 3:21 p.m. 2 comments
Posted by Anónimo at 10:26 a.m. 0 comments
…o aroma de amêndoa, passado que continua a regressar. O poema, como o chijimi, cântigo inicial tecido por mãos frágeis. O poema, caminho para destinos diversos, janela aberta sobre os lugares do mundo, espécie de memória guardiã de uma secreta eternidade. Saskia, os olhos a doerem-lhe de tanto percorrerem as palavras no sentido inverso do tempo, interrogação pousada no espaço desmaiado das folhas: o livro de Ale Laisuma e Sorrow tecendo memórias de Saskia. Outrora, uma outra Saskia, desfazendo na neve os passos magoados das planícies em sangue. É na neve que o fio é fiado e na neve, que ele se vai tecendo. É a neve que lava e branqueia o tecido. Todo o fabrico começa e acaba na neve.yasunari kawabata, Terras de Neve (excertos a itálico)
foto de akif hakan celebi
Posted by musalia at 7:12 p.m. 0 comments